Um dos caminhos para ter uma vida mais saudável é manter uma alimentação equilibrada. Pensando nisso, a Secretaria de Saúde de Douradina tem oferecido aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) cuidados especiais com atendimento e acompanhamento nutricional através do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), e esta atividade já começou a mostrar resultados. No dia 20 de dezembro, a Secretaria realizou um encontro, na unidade básica de Saúde, de encerramento dos atendimentos nutricionais realizados com os pacientes obesos no ano de 2017. O encontro teve como objetivo a troca de experiências vivenciadas durante o tratamento, ressaltando os desafios e conquistas encontrados durante o período.Cinco pacientes participaram do encontro. Como resultado do acompanhamento nutricional, estes relataram melhora na qualidade de vida, aumento na autoestima, motivação e disposição. Foi premiado com uma cesta de alimentos saudáveis o paciente que perdeu mais peso corporal durante o ano. O total de peso eliminado foi de 24,200 kg.  Os 14 pacientes acompanhados eliminaram juntos mais de 76,000 kg. Ao final da reunião ainda foi servido um delicioso e saudável coffee break.De acordo com a nutricionista do NASF, Lucimar Dutra, o acompanhamento nutricional ensina como melhorar os hábitos alimentares e incentiva à prática de atividade física, tornando o organismo saudável e nutrido, o que mantém a saúde em dia e evita doenças como obesidade, diabetes, colesterol alto, entre outras.  A nutricionista aproveita para alertar sobre dietas sem acompanhamento individualizado. “É comum as pessoas começarem dietas sem nenhum acompanhamento e orientação do profissional de nutrição, mas isso é muito perigoso, uma vez que cada organismo necessita de uma dieta diferente, além de poder causar sérios problemas de saúde”, esclarece.Os usuários são atendidos por encaminhamento do médico da Unidade de Saúde da Família (USF). Os atendimentos especializados são realizados nas Unidades de Saúde Lar Douradina e Firmo Inácio. Dados – Segundo o Ministério da Saúde, em dez anos, a população obesa no país passou de 11,8% em 2006 para 18,9% em 2016. O excesso de peso cresceu 26,3% passando de 42,6% para 53,8%. A obesidade e o excesso de peso são calculados a partir do Índice de Massa Corporal que divide o peso pela altura ao quadrado do indivíduo. Índices iguais ou maiores que 25 são considerados como excesso de peso e maiores de 30 kg/m², obesidade.